Gabriel Medina está ostentando um visual novo: tranças nagô no cabelo. A mudança logo foi motivo de debate nas redes sociais, desde apropriação cultural ao racismo. Mas a questão só foi crescer, ou melhor, ganhar um basta, quando críticas foram direcionadas para a trancista, a profissional especializada. Teve quem defendesse que a cabeleireira, que é negra, não poderia ter feito o trabalho para um homem branco.

“Vou passar meu pix, galera, para esses especialistas em tranças. O meu aluguel não vê a cor de quem está pagando, nem como vai pagar. Então, para quem está falando demais e não tem o que fazer, espero que me façam pix para eu viver do dinheiro de vocês e possa parar de trabalhar”, disse Cintia Antunes, a trancista, que também faz a cabeça de outros famosos, como MC Cabelinho e L7nnon.

O recado fez efeito e a profissional ganhou aplausos.

“Cabelo mais liso, faz as tranças soltarem mais rápido. Logo, tem que refazer mais rápido. O que significa mais dinheiro rápido para a trancista. Bobo é quem não faz”, escreveu um usuário do X, antigo Twitter. “Essa é uma coisa que eu acho uma bobeira hoje em dia. Tem todas as questões envolvidas, mas os fatos são: fica muito superior e melhor numa pessoa preta”, comentou o influencer Raony Phillip.

Com a cabeça fria, a cabeleireira retornou às redes sociais para dar um novo pronunciamento.

“Oi, gente eu sou a trancista. Realmente, eu fui à Bahia esses dias e basicamente as trancistas lá fazem parte da cultura. E elas não ligam para quem vai sentar na cadeira. Eu preciso pagar minhas contas, não posso medir quem vai fazer o cabelo ou não”, disse.

Enquanto isso, Gabriel Medina ficou calado. Já apareceu logo malhando, sem camisa e exibindo o novo visual. Não é que agora tem gente aprovando o estilo?

Fonte Extra

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