A Micareta de Feira 2026 acontecerá de 19 a 22 de novembro, deixando o mês de abril. A mudança, sugerida por setores comerciais e culturais e aprovada pela prefeitura, visa melhorar a organização, atrair patrocínios e aproveitar o feriado da Consciência Negra. A alteração teve apoio de 70% da população, segundo pesquisa. Também foi discutido o fim do Arrastão e a liberação de eventos privados durante a festa.

Na madrugada desta terça-feira (7), o céu será palco de um fenômeno astronômico raro e impressionante: a Superlua Cheia de Outubro, também conhecida como Lua da Colheita. O ápice do evento está previsto para ocorrer por volta das 00h48 e poderá ser observado de qualquer ponto do Brasil, desde que as condições meteorológicas estejam favoráveis.

Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

 

A Superlua ocorre quando a Lua cheia coincide com o perigeu, o ponto de sua órbita mais próximo da Terra. Nessa posição, o satélite natural pode parecer até 14% maior e 30% mais brilhante do que o normal, criando um verdadeiro espetáculo no céu noturno.

O nome “Lua da Colheita” tem origem histórica: trata-se da lua cheia mais próxima do equinócio da primavera no Hemisfério Sul. Antes da era da iluminação elétrica, agricultores utilizavam sua luz intensa para estender o trabalho nos campos durante a noite.

O fenômeno é considerado incomum — entre 1970 e 2050, apenas 18 Superluas da Colheita ocorrem em outubro. A última foi em 2020, e a próxima está prevista apenas para 2028.

Para apreciar o espetáculo, o ideal é olhar para o horizonte leste no início da noite. A Lua surgirá com um tom alaranjado e de tamanho impressionante, clareando à medida que sobe no céu. Embora o auge seja na madrugada do dia 7, a Superlua poderá ser observada com mais intensidade entre os dias 5 e 8 de outubro.

 

Odete Roitman manteve segredo durante 13 anos em “Vale Tudo” • Divulgação/Globo

 

O capítulo exibido na última quinta-feira (2) da novela Vale Tudo trouxe à tona um dos maiores mistérios da trama: o segredo guardado por Odete Roitman (Débora Bloch) por 13 anos. A revelação envolve o acidente que, por mais de uma década, foi atribuído a Heleninha (Paolla Oliveira) e resultou na suposta morte de Leonardo (Guilherme Magon).

Segundo o que foi mostrado, na noite do acidente, Heleninha, visivelmente alcoolizada, foi até uma festa onde encontrou o marido, Marco Aurélio (Alexandre Nero), com uma amante. Leonardo, seu cunhado, também estava no local e tentou impedir que ela dirigisse de volta. Odete Roitman, também embriagada, decidiu levar os filhos para casa.

Durante o trajeto, a empresária perdeu o controle do veículo e capotou em frente à casa de Nise (Teca Pereira). Ao verificar o que havia acontecido, Odete viu um corpo debaixo do carro e acreditou ser o de seu filho. Antes que pudesse tomar qualquer atitude, o veículo explodiu, carbonizando a vítima.

Na tentativa de abafar o caso, Odete pagou a Nise para manter o segredo e declarou às autoridades que Heleninha estava ao volante no momento do acidente. No entanto, após o ocorrido, Nise encontrou Leonardo com vida em seu quintal e percebeu que o corpo no carro era, na verdade, de seu próprio marido.

Com medo de escândalos, Odete optou por manter Leonardo sob os cuidados de Nise e sustentou a falsa narrativa durante todos esses anos. A verdade veio à tona apenas agora, encerrando um ciclo de mentiras e manipulação mantido pela vilã ao longo da trama.

 

A Fundação Hospitalar de Feira de Santana realiza a campanha Outubro Rosa durante todo o mês de outubro, oferecendo 10 mil mamografias gratuitas e outros exames para prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. Os atendimentos são para moradores da cidade, com agendamento presencial, por telefone ou e-mail. Mulheres entre 40 e 69 anos têm prioridade para a mamografia. Em caso de diagnóstico positivo, a fundação oferece acompanhamento e encaminhamento para tratamento especializado.

Trabalho desenvolvido por alunas do Colégio Estadual Professor Carlos Valadares, em Santa Bárbara, valoriza recursos regionais e aposta na ciência para promover empreendedorismo sustentável.

Um projeto desenvolvido por quatro alunas do Colégio Estadual Professor Carlos Valadares, em Santa Bárbara, a cerca de 35 km de Feira de Santana, vem chamando atenção por unir ciência, sustentabilidade e valorização da biodiversidade nordestina. Batizado de “Sol Dourado”, o produto é um óleo corporal que pode ser usado como bronzeador e pós-bronze, regenerando a pele e realçando o tom dourado de forma natural.

Sob orientação da engenheira de alimentos Ana Luiza da Silva Rezende Guanais e corientação de Charlene Cristine de Jesus, as estudantes Alice Mascarenhas, Riana Azevedo, Rachel Azevedo e Mariana das Mercês deram início ao projeto em abril de 2025, motivadas pela crescente demanda por cosméticos veganos e pela vontade de valorizar ingredientes da região.

“A ideia surgiu a partir da observação da riqueza dos ingredientes vegetais nordestinos e do desejo de criar um produto que fosse benéfico para a pele, sustentável e valorizasse a biodiversidade brasileira”, explica a estudante Alice Mascarenhas.

Em entrevista ao g1, as estudantes explicam que o produto é 100% vegetal, sem aditivos químicos prejudiciais e foi desenvolvido a partir de ingredientes regionais ⬇️

 

Estudantes baianas utilizam buriti e hibisco para criar bronzeador sustentável — Foto: Arquivo Pessoal

 

  • Manteiga de karité: escolhida por ser altamente hidratante, ajudando a manter a pele macia e nutrida
  • Vitamina E: atua como antioxidante natural, prevenindo o envelhecimento precoce da pele e trazendo mais saúde ao bronzeado
  • Óleo de Buriti: rico em betacaroteno, responsável por realçar a cor da pele, além de oferecer proteção natural contra os raios solares e propriedades cicatrizantes
  • Hibisco seco: utilizado por suas propriedades antioxidantes e por ajudar a dar um tom mais avermelhado e vibrante ao bronzeado
  • Mica dourada: adicionada para trazer brilho e luminosidade imediata à pele, deixando um efeito iluminador natural

☀️ Para a estudante Mariana das Mercês, o propósito do projeto “Sol Dourado” é criar um óleo bronzeador com propriedades cicatrizantes, iluminadoras e de proteção natural contra os raios solares, utilizando ingredientes sustentáveis da região. O destaque é o buriti, cujo fruto é extraído o óleo rico em betacaroteno.

Embora o buriti seja uma palmeira típica da Amazônia, a planta também está presente em Santa Bárbara. A agrofloresta local permitiu a inserção de alguns pés dessa palmeira na Caatinga, ampliando a biodiversidade regional e tornando possível o desenvolvimento deste produto natural e sustentável.

“Ele [o óleo] busca unir beleza, cuidado com a pele e consciência ambiental, oferecendo um produto que valoriza recursos naturais locais e promove o bem-estar de forma saudável”, ressalta Mariana.

Projeto é nomeado como “Sol Dourado” — Foto: Arquivo Pessoal

 

Pesquisa científica e testes práticos

O processo de criação envolveu meses de pesquisa científica e experimentação. As alunas relataram que, nos meses de abril e maio, se dedicaram ao estudo de literatura científica sobre as propriedades dos ingredientes. Em junho, desenvolveram a formulação, ajustando proporções até chegar à versão final do bronzeador.

“Julho trouxe os testes sensoriais com 20 voluntários, que avaliaram aroma, textura, espalhabilidade e aceitação geral. Os resultados foram muito positivos, superando nossas expectativas”, conta a estudante Rachel Azevedo.

A estudante Riana Azevedo acrescenta que o óleo de buriti apresenta qualidades únicas, como a alta concentração de betacaroteno, tocoferóis e ácidos graxos essenciais, como o ácido oleico (ômega-9), linoleico (ômega-6) e palmítico, sendo um potente hidratante e regenerador da pele, além de conferir coloração dourada natural.

“Por não estarmos no período de safra do fruto maduro, adaptamos a metodologia para utilizar a farinha de buriti como matéria-prima para extração do óleo”.

 

O processo de criação envolveu meses de pesquisa científica e experimentação — Foto: Arquivo Pessoal

 

Outro diferencial do produto foi o uso de essência de hibisco, extraída artesanalmente com álcool de cereais, conferindo aroma suave e propriedades antioxidantes.

Patente e próximos passos

Com o mercado de cosméticos veganos em plena expansão — o setor movimentou US$ 312,12 milhões no Brasil em 2024, segundo o IMARC Group, e deve dobrar até 2033 —, a equipe já planeja patentear o “Sol Dourado”.

“Pretendemos solicitar a patente futuramente após concluirmos todos os testes de eficácia, segurança dermatológica e os ajustes finais na formulação. Importante ressaltar que todos os testes são cruelty-free, ou seja, não realizamos experimentação em animais. Isso nos permitirá proteger a inovação desenvolvida e garantir que nossa metodologia sustentável seja devidamente reconhecida”, afirma a professora e orientadora Ana Luiza Rezende.

As estudantes planejam comercializar o produto após a conclusão das análises necessárias. Ainda de acordo com a professora Ana, essa abordagem conecta ciência aplicada com realidade de mercado, preparando os jovens tanto academicamente quanto profissionalmente para o empreendedorismo científico, formando futuros empreendedores.

“A inserção de jovens na ciência promove transformações significativas no aprendizado, aumenta a frequência escolar e desenvolve o protagonismo estudantil. Além disso, conecta ciência aplicada com a realidade de mercado e prepara os jovens para o empreendedorismo científico”.

O projeto foi desenvolvido pelo Pinga Saberes – Clube STEAM do Sertão e conta com apoio da Secretaria da Educação (SEC), do Lab Maker do Senai Feira de Santana e dos clubes de ciências Semente da Bahia e Conexões STEAM, que ofereceram suporte técnico e espaço para análises físico-químicas.

As estudantes planejam comercializar o produto após conclusão das análises necessárias — Foto: Arquivo Pessoal

José Ivanito de Jesus Portela faleceu na manhã desta segunda-feira (29). Ele lutava contra um câncer de próstata e sofria com fortes dores e quadro de fraqueza.

O percussionista, artesão e ativista cultural José Ivanito de Jesus Portela, mais conhecido como Nilton Rasta, morreu na manhã desta segunda‑feira (29), aos 63 anos, em Feira de Santana, segunda maior cidade da Bahia. Ele estava internado em um hospital da cidade há 12 dias, onde tratava complicações de um câncer de próstata.

Segundo informações compartilhadas por familiares, o artista faleceu por volta das 6h, após enfrentar fortes dores e um quadro de fraqueza.

Natural de Feira de Santana, Nilton nasceu em 30 de julho de 1962. Durante mais de três décadas, construiu uma trajetória no Mercado de Arte Popular (MAP), no centro da cidade, onde manteve um box de instrumentos musicais por 34 anos. Ao longo da carreira, atuou como percussionista, capoeirista e artesão.

O diagnóstico de câncer de próstata foi confirmado no início de 2024 após exames. Em entrevistas concedidas à TV Subaé, Nilton relatou as dificuldades enfrentadas com a doença, como afastamento do trabalho e dos palcos, além dos desafios financeiros para custear parte do tratamento, uma vez que alguns procedimentos não são cobertos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Morre Nilton Rasta — Foto: Cedoc/ TV Subaé

Reconhecido por sua militância social, ele utilizava a arte como instrumento de resistência e transformação. Participava de projetos voltados ao desenvolvimento de crianças e adolescentes no bairro Rua Nova, onde cresceu, e integrava movimentos culturais como o “Pomba de Malê”, que promove atividades de capoeira e uma orquestra de berimbaus.

No MAP, iniciou a produção de brincos e colares, evoluindo para um estilo afro marcante. Também comercializava materiais para capoeira, como atabaques, pandeiros e berimbaus, muitos deles confeccionados por ele mesmo.

O corpo de Nilton Rasta será velado nesta segunda-feira (29), na Rua dos Bandeirantes, bairro Rua Nova. O enterro foi marcado para terça (30), às 10h, no Cemitério São João Batista. Ele deixa companheira e sete filhos.

Evento gratuito acontece nos dias 7 e 8 de novembro no Centro de Cultura Amélio Amorim, com programação voltada à consciência racial, arte e cidadania

 

Foto: Reprodução

 

Nos dias 7 e 8 de novembro, o Centro de Cultura Amélio Amorim, em Feira de Santana (BA), será palco da 2ª edição do Afro Conecta – Diálogo Cultural, um evento que marca o Mês da Consciência Negra com uma proposta que vai além da celebração: convida à reflexão, ao letramento antirracista e à ação coletiva por justiça e equidade racial.

Com uma programação diversificada, o Afro Conecta busca fortalecer a identidade negra, valorizar a cultura afro-brasileira e promover debates sobre o racismo estrutural ainda presente na sociedade. O conceito de letramento antirracista, tema central do encontro, será abordado como uma ferramenta de transformação social e cidadania. A ideia é clara: não basta apenas “não ser racista”, é preciso ser ativamente antirracista, compreender as estruturas que sustentam a desigualdade e trabalhar para desconstruí-las.

O evento é uma realização do Programa Sociedade e Você, conduzido pelo comunicador Frei Cal, e do projeto Amigos do Evangelho, liderado por Lourdes Rocha, ambos reconhecidos por sua atuação comunitária e trabalho de base.

Um dos destaques desta edição será a participação da promotora de justiça do Ministério Público da Bahia (MPBA), Lívia Sant’ana Vaz, referência nacional na defesa dos direitos humanos e da equidade racial. Sua presença reforça o compromisso do Afro Conecta com o diálogo qualificado e transformador.

 

📅 Programação:

  • 07 de novembro (quinta-feira) | 19h às 22h

  • 08 de novembro (sexta-feira) | 08h às 13h

📍 Local: Centro de Cultura Amélio Amorim – Feira de Santana (BA)
🎟️ Entrada gratuita e aberta ao público

Foto: Reprodução

 

Em que pese a dor da perda em 2022, a obra de Gal Costa se recusa a envelhecer. Pelo contrário: ela pulsa forte, inspira jovens artistas e se mantém como um dos pilares da música brasileira.

Nesta sexta-feira (26), a cantora baiana, que nos deixou devido a um infarto fulminante, completaria 80 anos. E se o luto ainda paira, a celebração é inevitável, pois seu legado não só sobrevive aos quase três anos de sua ausência, mas se reinventa.

 

Uma Artista Sempre no Agora

Segundo o pesquisador musical Marcelo Argôlo, Gal nunca soou como “uma artista do passado”.

Ela tinha o movimento em seu DNA. “Ela já vinha, nos últimos 10 ou 15 anos de carreira, fazendo esse contato com novos cantores, com novos produtores… Estava nesse movimento de entender o que tem de mais novo e experimentar. O que, de alguma forma, é uma marca da carreira dela” explica o jornalista ao g1.

Dona de um canto técnico, repleto de dramatização, encenação e inigualável presença de palco, Gal é vista como uma inspiração vital e, ao mesmo tempo, uma tradição passada de pais para filhos. “É um artista que atravessa gerações.

Eu, que faço 35 anos, cresci ouvindo Gal Costa com meus pais. Essas ações mantêm viva a obra nesse trabalho quase que caseiro, da mãe que ama e coloca a filha para ouvir, e a filha também se apaixona”, conta Argôlo.

 

O Caso de Olívia: De ‘Força Estranha’ à Trilha Sonora Familiar

A influência da artista não está apenas no rádio e no cinema, mas nas redes sociais e nos lares. Um exemplo tocante é o de Olívia Vieira, que viralizou aos 2 anos cantando a inconfundível “Força Estranha” (Caetano Veloso).

A paixão da pequena baiana, hoje com 4 anos, nasceu do amor dos pais por Gal, que se tornou a trilha sonora de momentos cruciais. A secretária executiva Vanessa Vieira relata: “Gal estava na playlist do parto de Olívia, e ‘Palavras no Corpo’ está no vídeo do nascimento dela. Olívia já nasceu com a voz de Gal enchendo nosso lar de força e amor.”

Para o pai, Maikel Silva, Gal seguiu com a família na hora de dormir e no trajeto para a escola, até que a menina já cantarolava os sucessos. O vídeo de “Força Estranha” emocionou a família e chegou a ser repostado pela equipe de Gal nas redes.

Apesar de saber que sua ídola “virou estrelinha”, Olívia mantém Gal como headline de shows na sala de casa, dividindo o palco com os “Doces Bárbaros” e com astros como João Gomes e Sandy & Júnior. “Esse é o grande poder da música, provoca sensações, emociona, nos ajuda no processo de autoconhecimento”, afirmam os pais.

 

Gal no Teatro: Musical Biográfico Em Produção

A vida e a potência de Gal Costa ganharão os palcos no musical biográfico idealizado e dirigido por Marilia Toledo (responsável por espetáculos sobre Ney Matogrosso e Silvio Santos).

Em Salvador, mais de 190 pessoas se inscreveram para as seletivas, mostrando o imenso interesse pela sua história. “Eu sempre fui louca por ela. Gal tem uma potência não só como uma das principais vozes, mas também como personalidade.

Ela ditou regras, modas, comportamento e tinha uma sensualidade gigantesca, e uma importância como a voz da Tropicália”, destaca Marilia.

O musical, que também contará com a presença de Caetano Veloso, Gilberto Gil e Maria Bethânia, estreará inicialmente em São Paulo (SP) em março de 2026.

A diretora ressalta que busca a essência da cantora: “Não precisa ter uma voz idêntica ou um tipo físico idêntico, mas a gente precisa bater o olho e sentir a Gal”. Homenagem em Salvador: Concerto com Ingressos Esgotados A capital baiana prestará um tributo à sua filha ilustre nesta sexta-feira.

A Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) realiza um concerto especial na Concha Acústica do Teatro Castro Alves. Os ingressos esgotaram em menos de 20 minutos, evidenciando o fervor do público.

O show terá transmissão gratuita pelo canal da OSBA no YouTube e contará com a participação de nomes como Lazzo Matumbi, Márcia Short e a atriz Sophie Charlotte, que interpretou a cantora no filme “Meu Nome é Gal” (2023).

 

Foto: Divulgação

 

Acontece nesta quinta-feira (25), a partir das 13h30, a primeira edição do projeto “Conexão Mangabeira”, uma iniciativa do Coletivo Bahia pela Paz, no bairro Mangabeira, em Feira de Santana. O evento será realizado na Associação São Brás, localizada na Rua Campinorte, nº 70, e tem como objetivo promover cidadania, acesso a direitos e fortalecimento comunitário.

A programação inclui rodas de conversa, oferta de serviços gratuitos e orientações voltadas à população local. Entre os atendimentos oferecidos estão a emissão da ID Jovem e da Carteira de Trabalho Digital, além de ações do Programa Dignidade Menstrual, e atendimentos prestados por equipes do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) e do CAPS II (Centro de Atenção Psicossocial).

O tema central da edição é “Saúde Mental da População Negra”, dialogando com a campanha nacional do Setembro Amarelo. Segundo Juliana Carmo, coordenadora do Coletivo Bahia pela Paz Mangabeira, a proposta é ampliar o debate sobre saúde mental em territórios vulneráveis e aproximar os moradores de serviços essenciais. “Esta é a primeira edição do projeto Conexão Mangabeira. Nas próximas, vamos abordar novas temáticas e desenvolver outras ações voltadas para o território”, destacou.

 

Sobre os Coletivos

Os Coletivos Bahia pela Paz são equipamentos voltados à promoção e defesa dos direitos humanos, implantados em áreas com altos índices de vulnerabilidade social. Coordenados pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), os coletivos atuam como base territorial do Programa Bahia pela Paz, oferecendo atividades de intervenção comunitária e fortalecimento de vínculos sociais.

Em Feira de Santana, o programa está presente nos bairros Mangabeira e Conceição.

Fotos: Raylle Ketlly

O encontro consolidou o planejamento para o início das atividades ainda este ano, beneficiando 2.319 alunos

 

Na manhã desta terça-feira (24), a Secretaria Municipal de Educação (Seduc) realizou uma reunião de alinhamento com a Associação Cultural Brasil-Estados Unidos (ACBEU) para definir os próximos passos do programa “Speak Up FSA”, que leva o ensino da língua inglesa às escolas municipais de Feira de Santana.

O encontro consolidou o planejamento para o início das atividades ainda este ano, beneficiando 2.319 alunos da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental em escolas de tempo integral. A meta é ampliar gradualmente a iniciativa para novas unidades, contemplando também o 1º e 2º anos do Ensino Fundamental e o 6º e 7º anos, com previsão de expansão para 2026.

Segundo Adriana Bulos, professora responsável pelo Departamento de Ensino da Seduc, o trabalho realizado até aqui permitiu avaliar as boas práticas e experiências já implementadas, garantindo continuidade e aperfeiçoamento. 

“Nosso objetivo é ampliar o alcance do programa, aproveitando a carga horária diferenciada das escolas de tempo integral, o que facilita a inclusão dessas atividades no currículo”, explicou.

A reunião contou com a presença de representantes da ACBEU: Carol Espinosa (coordenadora pedagógica), Adriana Rupp (diretora de projetos), Jorge Mendes (supervisor acadêmico de projetos públicos) e Celeste Ferreira (coordenadora local em Feira de Santana). Pela Seduc, participaram Elisa Carneiro (Educação Infantil), Juliana Pinheiro (anos iniciais), Andreia Pinheiro (anos finais) e Sammara Chaves (articuladora do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada – CNCA).

O “Speak Up FSA” é pioneiro na Bahia ao introduzir o ensino de inglês na Educação Infantil. A iniciativa prevê a formação de professores para utilização de plataformas digitais e material didático interativo, com atividades lúdicas voltadas para despertar a curiosidade e o interesse das crianças pelo novo idioma. O programa também contará com o suporte de alunos de graduação que dominam a língua inglesa, fortalecendo as práticas pedagógicas.

A expectativa é que o número de escolas participantes aumente nos próximos anos, ampliando as oportunidades de aprendizado e contribuindo para o desenvolvimento cultural e acadêmico das crianças da rede municipal.