Indicada como Artista Revelação no Grammy, Anitta chegou ao evento com um vestido Versace esplendoroso na noite deste domingo, 5 de fevereiro. Ela foi indicada à categoria de “Artista Revelação” este ano e estava em êxtase ao chegar na festa de entrega.

Em entrevista ao E! Entertainment no tapete vermelho, ela falou de sua passagem pela premiação, da alegria por estar ali e dos primeiros passos em uma carreira internacional.

De acordo com a artista, precisou de coragem para “começar do zero”, depois de atingir o topo no país. A cantora também brincou sobre a ‘after party’ e a diversão que o evento promove.

A intérprete de “Boys Don’t Cry” mostrou a alegria de compartilhar o momento com tantos artistas incríveis.

“Eu não posto esperar pela after party. É o que eu espero mais, porque nos divertimos muito, bebemos, celebramos. Eu quero ver quem vai ganhar, quero dar ‘oi’ para todo mundo, conhecer pessoas novas. Estou aqui pela festa!”, disse a artista.

Anitta segue:

“Para mim, é uma nova estrela, do zero. É uma nova artista com um novo público. Começar do zero é um exercício de ego, sabe? Você vai para o seu país e é a melhor de todas. Depois você vem aqui e está começando do zero. Você realmente tem que se colocar como uma principiante. E eu não tenho problemas com isso. Estou muito feliz por estar aqui e vou aproveitar!”

A cantora também falou sobre o fato de o Brasil não concorrer na categoria há 50 anos. Então, para ela, se tornou uma questão de orgulho para o país como um todo pode celebrar.

De fato, como “Artista Revelação”, não tínhamos uma indicação desde 1965, mas os números não são tão desfavoráveis assim. Apesar de ser a sétima artista indicada no século, a última vez que brasileiros apareceram na premiação foi em 2020. Além disso, o último gramofone que ganhamos foi em 2017. Claro, nenhum deles nessa categoria, como a artista bem disse.

FÃS REVOLTADOS

Anitta não venceu a categoria “Artista Revelação” no Grammy. Foi a primeira indicação da cantora ao prêmio – e a terceira vez na história que um brasileiro compete pelo gramofone. A artista não tinha muitas expectativas sobre o troféu, mas a empolgação por estar ali era clara. Quem se revoltou por não termos levado a melhor foram os fãs da cantora.

Na madrugada desta segunda-feira, 6 de fevereiro, o termo “Anira” (como normalmente a chamam foram do Brasil, pela dificuldade de falantes da língua inglesa em pronunciar o “T”) parou no Twitter entre os assuntos mais comentados.

A maioria deles lamentava o fato de que a artista não venceu na categoria, enquanto a novaiorquina Samara Joy levou a melhor. Entre os xingamentos, acusações de que o prêmio foi xenófobo e machista.

Vale lembrar que a música de Anitta que ganhou o mundo, “Envolver”, é parte considerável dessa indicação. A canção tem, de fato, versos muito sensuais, uma coreografia cheia muito ‘caliente’ e, obviamente, o que dá mais argumento para o termo ‘xenofobia’ contra a premiação, é o fato da música ser em espanhol.

Fonte OFuxico

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